Depois de muito pensar em como escrever este post, optei por fazê-lo em duas partes, essa primeira tem como cenário Lisboa, e tem a ver com algo “chamado saudade”. Inspirando-me no fado português, é claro, mas não é um fado qualquer, e sim um fado que cantaram especialmente para nós quatro!

Saudades, a primeira coisa que senti ao pisar em Lisboa!
Deu uma saudades do Brasil, porque “isto aqui, ô ô, é um pouquinho de Brasil iá iá”, é uma pitadinha de Salvador, com Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Chico, Largo da Ordem, Rua XV, herdamos muito do sangue lusitano!
Só que, eles têm uma coisa só deles, um calor humano, um carinho, uma presença que até então desconhecia. Nunca vi um garçom perguntar se a comida está boa, um recepcionista de museu perguntar se você gostou da exposição, só faltou o motorista do ônibus perguntar “gostou de como estou dirigindo?”… e atitudes doces e gratuitas como estas fez de Portugal uma surpresa muito gratificante!
Portugal é definitivamente um lugar “chamado saudade” porque ali pudemos ter um pouco da nossa terrinha e também reencontramoos amigos da nossa terrinha!
Estávamos contando os dias para encontrar o casal Starck-Serratto em Barcelona, mas daí, bateu uma ansiedade-saudade tão grande, que resolvemos mudar os planos, fomos ao encontro dos figuras e, foi maravilhoso! Afinal o Edgar é um historiador e a Dani (conforme o Marco) é quase historiadora, e ambos especialistas em História do Brasil – Portugal (por profissão e paixão). Então, entregamos a viagem na mão deles e assim nos guiaram para todas as descobertas!
” Aqui é o Mosteiro dos Jerónimos“
“Late mais alto que aqui de Lisboa eu não te escuto”!!
E bem ali do ladinho está a Torre de Belém e o Rio Tejo, e todo o início dos Descobrimentos!
Mas apesar de toda essa brasilidade, Lisboa tem sua especificidade é uma cidade feita de louça e azulejos.
(Agora entendi #JuFleig e #MariCorção).
Posso colocar no bolso e levar pra casa??
A parte boa de ter um guia, ou melhor, dois guias particulares é que você não precisa se preocupar com nada, nem com o caminho que tem que percorrer, nem com a história do lugar….e a parte triste é: como que é mesmo o nome desses lugares que eu fui???
Por isso a falta de legenda minha gente!
Agora deixa eu “te contar pra você” um lugar que tem nome, sobrenome, brasão e é inesquecível: SINTRA!
O lugar mais precioso dos últimos tempos da vida no planeta! Não pisque e veja isso:
(Adoro quando eu “acredito na foto” e o Marco …, mas tá tudo bem tá tudo ótimo, ficou lindo mesmo assim!)
E para terminar a maratona fomos à Avalon…brincadeira, fomos vistar o Palácio Nacional da Pena e por fim ao Palácio Real Queluz, onde Dom Pedro I, nasceu, chorou e morreu!
É mais ou menos isso, apesar de não ter dado tanta ênfase à História, e sim ao meu olhar sobre Portugal, estar lá foi sem dúvida uma viagem pela História de Portugal e do Brasil, recomendo, indico e enfatizo: Vá a Portugal!
E depois, dê uma passadinha aqui em casa também, me deixe de coração derretido, cheio de amor e dessa coisa chamada saudade, como esses dois figuras deixaram.
E vale repetir: essa viagem só confirmou e fortaleceu uma coisa que nasceu lá em 2006 – uma amizade para a vida inteira!
Besos guapos e guapas!
Já que hoje é o #diadasaudade aproveito pra dizer que: hecho de menos todos! ❤
Ai, que saudade. Saudade do primeiro dia, da corrida da mesa do café da manhã até o abraço apertado. Saudade do primeiro olhar no Mosteiro, do pastel de Belém, desse fado lindo e exclusivo. Portugal deixou saudade mesmo.
Mas eu já tô aqui, toda derretida no “hecho de menos”, um dia depois de chegar ao Brasil. Portugal foi incrível. História, beleza e gentileza.
Mas o que fez suar pelos olhos mesmo foi o final… de uma amizade que nasceu no dia de fazer a carteirinha da UFPR, atravessando a rua para o R.U. e para aquela foto onde nossas caras estranhas ficariam eternizadas… Dali pro mundo. Da vida pra eternidade, como diria o gaúcho Getúlio.
❤